Fissura Anal: Dor, Diferenças e Tratamentos Modernos
Sentir dor ao evacuar não é normal. E se essa dor é intensa, persistente e faz com que ir ao banheiro se torne um sofrimento, é possível que você esteja lidando com uma fissura anal, uma pequena lesão que pode trazer um grande impacto na sua qualidade de vida.
Neste artigo, vamos explicar o que é a fissura anal, como diferenciá-la de outras condições, os tipos existentes e as opções de tratamento mais modernas, eficazes e, principalmente, menos invasivas.
O que é fissura anal?
A fissura anal é um pequeno corte ou ferida no revestimento do canal anal, geralmente causado pela passagem de fezes endurecidas ou grandes, esforço evacuatório ou inflamação local. Embora pequena, a fissura pode provocar dor intensa, descrita como cortante ou em queimação, que costuma surgir durante a evacuação e persistir por minutos ou até horas depois.
Outro sintoma comum é o sangramento vermelho vivo, visível no papel higiênico ou no vaso sanitário.
Aguda ou crônica: como saber o tipo da sua fissura?
A diferença entre uma fissura anal aguda e uma crônica influencia diretamente na forma de tratar.
Tipo | Características |
---|---|
Fissura Aguda | Início recente, geralmente após evacuação difícil ou trauma. Corte superficial, bordas regulares, dor intensa. Costuma cicatrizar em até 6 semanas com medidas simples. |
Fissura Crônica | Dura mais de 6 a 8 semanas. Apresenta bordas endurecidas, plicoma (prega de pele associada), dor persistente e maior dificuldade de cicatrização. Pode haver hipertonia do esfíncter anal, mantendo o ciclo de dor e lesão. |
A avaliação médica especializada é essencial para diferenciar os tipos e indicar o melhor tratamento.
Tratamentos: sempre começando pelo mais simples
1. Medidas conservadoras
As fissuras anais agudas respondem bem a cuidados simples, que visam melhorar o hábito intestinal, reduzir o esforço e promover a cicatrização:
- Dieta rica em fibras e aumento da ingestão de líquidos
- Uso de emolientes fecais, para amolecer as fezes
- Banhos de assento com água morna por 10 a 15 minutos, várias vezes ao dia
- Pomadas tópicas, como anestésicos, cicatrizantes ou vasodilatadores (diltiazem, nifedipino, nitroglicerina)
- Higiene adequada, sem papel higiênico agressivo ou produtos irritantes
Essas medidas costumam resolver os casos mais leves e recentes.
Quando a fissura não cicatriza: tratamentos modernos e minimamente invasivos
Se a fissura se tornar crônica, novas abordagens podem ser indicadas, com foco em recuperação rápida, menos dor e menor impacto na rotina. Entre as opções mais utilizadas hoje:
Fotobiomodulação (laser de baixa intensidade)
- Utiliza laser ou LED para estimular a cicatrização, reduzir dor e inflamação
- Procedimento não invasivo, realizado em consultório
- Resultados promissores em fissuras crônicas
Toxina botulínica (Botox)
- Relaxa temporariamente o esfíncter anal interno
- Facilita a cicatrização e reduz a dor
- Indicado para fissuras crônicas que não respondem ao tratamento clínico
- Procedimento seguro, com efeito temporário (2 a 6 meses) e baixo risco de incontinência
Laser de diodo
- Estimula a produção de colágeno e ação anti-inflamatória
- Pode ser feito em consultório ou centro cirúrgico
- Seguro, com bons resultados em casos persistentes
Laser de CO₂
- Procedimento de alta precisão para remoção do tecido danificado
- Menor dor pós-operatória e cicatrização mais rápida
- Baixo risco de complicações e ótimo controle da lesão
Resumo prático
- Dor ao evacuar não é normal e pode indicar uma fissura anal
- Fissuras agudas geralmente cicatrizam com cuidados simples
- Fissuras crônicas exigem avaliação especializada e, muitas vezes, tratamentos modernos e minimamente invasivos
- Laser, toxina botulínica e fotobiomodulação são opções eficazes, com menos dor e recuperação mais tranquila
- O tratamento deve ser individualizado, respeitando o grau da lesão, o histórico do paciente e seu estilo de vida
No LabLaser, seu tratamento é feito com tecnologia, cuidado e respeito
Se você sente dor ao evacuar ou já recebeu o diagnóstico de fissura anal, não precisa conviver com isso para sempre. A equipe do LabLaser está preparada para oferecer uma abordagem moderna, menos traumática e focada na sua recuperação.
A dor não precisa acompanhar todas as suas evacuações. E você não precisa passar por isso sozinho.