Fotobiomodulação é mágica?

Quando falamos em laser e luz aplicada à medicina, muitas pessoas ainda associam o tema a algo futurista, quase “mágico”. A fotobiomodulação, também conhecida como laser de baixa intensidade (LLLT), chama a atenção justamente porque oferece resultados importantes em diferentes tratamentos, sem dor, sem cortes e sem internação.

Mas afinal, será que ela é mágica mesmo?

A fotobiomodulação é uma terapia que utiliza feixes de luz, emitidos por laser ou LED, para estimular o metabolismo celular. Essa luz é absorvida pelas células, principalmente pelas mitocôndrias, aumentando a produção de energia (ATP) e favorecendo processos como:

• Cicatrização de feridas;
  
• Redução de inflamação;
  
• Alívio da dor;
  
• Melhora da circulação sanguínea local.
  

Onde a fotobiomodulação pode ajudar?

A técnica já é utilizada em diversas áreas da medicina:

• Feridas crônicas: como úlceras diabéticas, escaras e úlceras venosas;
  
• Pós-operatório: acelera a recuperação, reduz dor e edema;
  
• Dermatologia e estética: melhora cicatrizes, acne e até sinais de envelhecimento;
  
• Proctologia: auxilia em fissuras, dermatite perianal e cicatrização após cirurgias.
  

Então, é mágica? Não!!!! A fotobiomodulação não é mágica, é ciência!! Seus efeitos são explicados pela forma como a luz interage com as células, ativando mecanismos naturais de reparo do corpo. Por isso, não substitui os tratamentos tradicionais, mas é um complemento valioso, comprovado por pesquisas e protocolos clínicos.

Benefícios para o paciente

• Procedimento indolor e não invasivo;
  
• Seguro, inclusive para pacientes com doenças crônicas;
  
• Pode reduzir em até 60% o tempo de cicatrização em alguns casos;
  
• Melhora o conforto e a qualidade de vida.
  

A fotobiomodulação não é mágica, mas seus resultados podem parecer incríveis. O segredo está em como a luz estimula o corpo a se recuperar de forma mais rápida e eficiente. No LabLaser, essa tecnologia é aplicada por médicos capacitados, sempre com foco na segurança e no cuidado individualizado de cada paciente.

Por Dra. Danielle Talamonti

CRM/DF 15434

Coloproctologista RQE 12542

Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia

Membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia