Laser e fotobiomodulação: qual a diferença e quando usar cada um?

Vamos começar pelo começo: o que é laser na medicina? O laser é uma tecnologia que utiliza feixes de luz concentrada para atuar diretamente nos tecidos do corpo. Dependendo da intensidade e do tipo de laser, ele pode:

  • Cortar e cauterizar tecidos (substituindo o bisturi em cirurgias);
  • Tratar lesões ou verrugas (como no HPV e em hemorroidas);
  • Estimular a cicatrização e reduzir inflamações.

Ou seja, o laser pode ser usado tanto em procedimentos cirúrgicos quanto em terapias menos invasivas.

E o que é fotobiomodulação?

A fotobiomodulação, também chamada de tratamento a laser de baixa potência (LLLT), é uma forma específica de usar a luz (laser ou LED) para estimular o metabolismo celular. Ela não corta nem queima tecidos, mas atua de forma bioestimulante, ajudando as células a produzir mais energia (ATP) e acelerando os processos naturais de reparo do corpo.

Principais efeitos:

  • Acelera a cicatrização de feridas;
  • Reduz inflamação e inchaço;
  • Alivia a dor;
  • Melhora a circulação sanguínea local.

Qual a diferença entre laser e fotobiomodulação?

  • Laser cirúrgico: atua de forma direta, realizando cortes precisos ou a cauterização. Usado em cirurgias de hemorroidas, fissuras, fístulas, plicomas e remoção de verrugas.
  • Fotobiomodulação: atua de forma indireta, estimulando a regeneração natural das células. Indicada para feridas crônicas, dermatite, fissuras, cicatrização pós-operatória e controle de dor.

Enquanto o laser cirúrgico substitui o bisturi, a fotobiomodulação ajuda o corpo a se recuperar mais rapidamente e com menos dor.

Quando usar cada um?

  • Laser cirúrgico: quando há necessidade de remover, cortar ou tratar lesões de forma precisa.
  • Fotobiomodulação: quando o objetivo é melhorar a cicatrização, reduzir a dor e a inflamação ou acelerar a recuperação de tecidos sensíveis.

Muitas vezes, os dois podem ser complementares: primeiro, o laser é usado no tratamento cirúrgico e, depois, a fotobiomodulação auxilia na recuperação.

No LabLaser, nossos especialistas avaliam cada caso e utilizam essas tecnologias de forma personalizada, sempre com foco na segurança, na eficácia e no bem-estar do paciente. Tem alguma dúvida? Escreva nos comentários deste post.

Por: Dra. Lorena Willers Coutinho

CRM/SP 172.373

Coloproctologista RQE 66.686

Especialista pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia

Especialista em tratamento de doenças do intestino, reto e ânus

Especialista em técnicas modernas e menos invasivas

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